A criança em fase de crescimento tem uma necessidade de proteína maior do que a de um adulto, pois está constantemente formando novos tecidos e substituindo os antigos. Existem as mesmas boas razões para utilizar a carne como fonte de proteína na dieta da criança, assim como na dieta do adulto.
O fígado é utilizado com excelentes resultados na alimentação infantil. Em primeiro lugar, a proteína do fígado tem alto valor biológico e contém pouca quantidade de tecido conjuntivo; em segundo lugar, é uma boa fonte de vitaminas; e em terceiro lugar, é rico em ferro. Em relação às vitaminas, o fígado é considerado uma excelente fonte das vitaminas A e G; uma boa fonte da vitamina B; e contém também as vitaminas C e D. O bacon, por ser de fácil digestão, é uma das primeiras carnes que podem ser oferecidas à criança bem pequena.
Ao planejar a alimentação infantil, é importante lembrar que a necessidade de proteína deve ser suprida com proteínas de alto valor biológico, sendo que as proteínas de origem animal — como carne, leite, queijo e ovos — pertencem a essa categoria.
Uma publicação do Children’s Bureau (Departamento de Trabalho dos Estados Unidos) traz a seguinte recomendação sobre o consumo de carne por crianças em idade pré-escolar:
"A carne e o peixe fornecem proteínas, minerais e vitaminas valiosos. A partir do segundo ano de vida, pequenas porções de carne macia — como carne bovina, frango, cordeiro ou fígado, cozidos, grelhados ou assados e bem picados — devem ser oferecidas pelo menos três vezes por semana. Quando a criança tiver cerca de dezoito meses, pode consumir carne ou peixe diariamente. À medida que sua capacidade de mastigar melhora, pedaços maiores podem ser dados, desde que a carne esteja sempre macia. Vitela, presunto ou carne de porco, quando bem cozidos, podem ser oferecidos à criança a partir dos quatro anos de idade."
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