Walt Whitman escreve que "uma dieta quase exclusiva de carne" resultaria em "grande, muito grande favor daquela raça nobre, de sangue puro e superior para a qual nos inclinamos nestes nossos artigos".
O texto argumenta fortemente a favor de uma dieta baseada quase exclusivamente em carne, criticando a complexidade e a artificialidade da alimentação moderna. O autor defende que a maioria das preparações culinárias—incluindo vegetais, sopas, doces, frituras e massas—deveria ser eliminada em favor de um regime alimentar mais simples e natural. Ele acredita que uma dieta carnívora produziria indivíduos mais saudáveis, fortes e vigorosos, enquanto os alimentos industrializados e processados apenas estimulam excessivamente o apetite, distendem o estômago e enfraquecem o organismo.
Além disso, o autor critica a maneira como a alimentação é tratada na sociedade moderna, apontando a falta de princípios científicos na forma como as pessoas comem. Segundo ele, a medicina e a fisiologia ainda não fizeram avanços significativos no entendimento da nutrição e, apesar da grande quantidade de livros e teorias médicas publicadas, a ignorância sobre o assunto continua prevalente. Em particular, ele condena os movimentos dietéticos baseados no consumo excessivo de alimentos como pão seco e maçãs cozidas, os quais considera debilitantes e inadequados para uma vida saudável.
O texto destaca que, principalmente nos estados do leste dos EUA, há uma tendência a priorizar o intelecto em detrimento da força física, o que teria levado à adoção dessas dietas empobrecidas. No entanto, o autor rejeita completamente essa abordagem, insistindo que a carne deveria ser o principal alimento da dieta, pois isso reduziria a carga de trabalho do sistema digestivo e eliminaria substâncias nocivas do sangue. Ele enfatiza que a carne deve ser preparada de maneira simples—grelhada, assada ou cozida—sem ser saturada em gordura ou combinada com outros ingredientes artificiais.
Por fim, ele desafia a ideia de que o vegetarianismo seja sinônimo de temperança alimentar e sugere que uma alimentação baseada na carne é mais adequada para os climas frios do norte e leste dos EUA. Embora reconheça que regiões tropicais possam ter considerações diferentes, ele defende que o consumo de carne pura está alinhado com os instintos naturais e com uma abordagem racional à nutrição.
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