O impacto de uma dieta de baixa carboidrato (vs. baixa gordura) na perda de massa de gordura em afro-americana Mulheres é modulada pela sensibilidade à insulina
Este estudo analisou como diferentes tipos de dietas afetam a perda de gordura em mulheres afro-americanas com obesidade, considerando sua sensibilidade à insulina. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade do Alabama, que compararam uma dieta baixa em carboidratos (20% de carboidratos, 55% de gordura) com uma dieta baixa em gordura (55% de carboidratos, 20% de gordura) durante 10 semanas de perda de peso e mais 4 semanas de estabilização.
🔬 O que foi feito?
- 69 mulheres foram divididas aleatoriamente entre as duas dietas.
- Mediram-se a composição corporal, o gasto energético e a resposta da insulina antes e depois do estudo.
- O foco estava em como a sensibilidade à insulina (a capacidade do corpo de usar a insulina de maneira eficaz) influenciava os resultados.
📊 O que foi descoberto?
- Mulheres com baixa sensibilidade à insulina perderam mais gordura corporal na dieta baixa em carboidratos (média de 4,9 kg) do que na dieta baixa em gordura (2,1 kg).
- A dieta baixa em carboidratos ajudou a manter o gasto energético após a perda de peso, enquanto a dieta baixa em gordura levou a uma maior redução do metabolismo.
- No geral, a dieta baixa em carboidratos foi mais eficaz para perda de peso em mulheres que tinham resistência à insulina.
📌 Por que isso importa?
- Mulheres afro-americanas tendem a ter menor sensibilidade à insulina e uma maior resposta da insulina à glicose, o que pode dificultar a perda de peso com dietas tradicionais.
- A pesquisa sugere que uma dieta baixa em carboidratos pode ser mais eficaz do que uma dieta baixa em gordura para essa população específica.
- Isso reforça a ideia de personalização das dietas de acordo com o metabolismo individual, especialmente em grupos com maior risco de obesidade e diabetes tipo 2.
🏥 Implicações para a prática clínica
- Dietas baixas em carboidratos podem ser uma estratégia principal para mulheres afro-americanas com resistência à insulina que buscam perder peso.
- É necessário mais estudo para entender os efeitos a longo prazo e como essa abordagem pode ser aplicada na prática médica.
Fonte: https://bit.ly/4aLT2Yi
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