Mitigar a perda muscular durante a perda de peso: a cetose nutricional pode fazer a diferença?
O artigo aborda a perda de massa muscular durante o emagrecimento e investiga se a cetose nutricional pode ajudar a minimizar esse impacto. A perda de peso é um componente essencial no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, mas a preservação da massa muscular magra é crucial para manter a força física, a funcionalidade e a saúde metabólica. Quando uma pessoa emagrece, cerca de 75% da perda de peso ocorre na forma de gordura, enquanto os 25% restantes vêm da massa magra. Entretanto, algumas abordagens de perda de peso, como o uso de medicamentos que imitam os efeitos das incretinas e a cirurgia bariátrica, podem levar a uma perda excessiva de massa muscular, aumentando o risco de fraqueza física e comprometendo a qualidade de vida.
Pesquisas recentes indicam que a cetose nutricional, alcançada por meio de uma dieta cetogênica, pode reduzir a perda de massa muscular associada ao emagrecimento. Estudos sugerem que pessoas que seguem essa abordagem apresentam maior preservação da massa magra e melhor função física, mesmo após significativa perda de peso. Isso ocorre porque os corpos cetônicos parecem ter um efeito poupador de proteína, reduzindo a degradação muscular. Além disso, evidências apontam que indivíduos com maior adesão à cetose experimentam melhores resultados na proporção de perda de gordura em relação à massa muscular, além de melhorias na mobilidade e na realização de atividades diárias.
Embora esses achados sejam promissores, os autores do estudo enfatizam a necessidade de mais pesquisas para compreender melhor os mecanismos pelos quais a cetose ajuda a preservar os músculos. Eles também destacam a importância de outras intervenções complementares, como exercícios de resistência e ingestão adequada de proteínas, para minimizar a perda muscular durante o processo de emagrecimento. Além disso, sugerem que a combinação de estratégias, incluindo dieta, atividade física e, quando necessário, medicamentos, pode ser a abordagem mais eficaz para otimizar os resultados e garantir que a perda de peso ocorra de maneira saudável e sustentável.
O artigo conclui que futuras pesquisas devem avaliar não apenas a composição corporal, mas também a funcionalidade física e os riscos de fragilidade. Estudos mais detalhados e de longo prazo poderão oferecer insights valiosos sobre como diferentes intervenções podem ser integradas para preservar a massa muscular e melhorar a qualidade de vida das pessoas que buscam emagrecer.
Fonte: https://bit.ly/3EBFvXA
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