A ingestão de leite integral está associada a menor peso corporal e índice de massa corporal em adultos

O estudo analisou a relação entre o consumo de leite integral e parâmetros de peso corporal, como índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e prevalência de obesidade, em adultos nos EUA. Utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (NHANES) entre 2001 e 2018, os pesquisadores examinaram relatos alimentares de 43.038 pessoas com idade superior a 20 anos.

Principais descobertas:

  1. Consumo médio de leite integral: Foi de 1 a 1,4 xícaras por dia entre os participantes.
  2. Associação inversa com obesidade: Maior ingestão de leite integral foi associada a menores peso, IMC, circunferência da cintura e prevalência de obesidade. Cada xícara de leite integral foi ligada a 1,5 kg a menos de peso, 0,5 kg/m² a menos de IMC e 1 cm a menos de circunferência da cintura.
  3. Desejo de perder peso: Quem consumia mais leite integral mostrou maior probabilidade de tentar emagrecer no último ano.
  4. Sem impacto significativo no passado: O consumo de leite integral na infância e juventude não teve associação significativa com o IMC na idade adulta.

Os autores apontam que esses resultados sustentam a hipótese de que o leite integral pode ajudar no controle do peso, possivelmente devido a propriedades que promovem saciedade, regulam o metabolismo energético e reduzem o consumo de alimentos calóricos. Em contraste, o consumo de leite desnatado ou com baixo teor de gordura não apresentou as mesmas associações.

Limitações: O estudo é observacional e não pode provar causa e efeito. Também se baseia em dados autorrelatados, sujeitos a viés de memória. Além disso, a análise focou apenas no consumo de leite integral atual, sem explorar outros tipos de leite em detalhe.

Conclusão: Os resultados sugerem que o consumo de leite integral está relacionado a menores riscos de obesidade e melhores medidas de peso corporal, alinhando-se a estudos anteriores sobre o papel da gordura láctea na saúde. No entanto, estudos clínicos mais longos e abrangentes são necessários para confirmar essas associações.

Fonte: https://bit.ly/4gJQoVh

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