Resoluções de Ano Novo: Somos o que consumimos
Geralmente, pensamos nisso apenas em termos de alimentos, mas isso é só o começo. Somos também o que assistimos, com quem andamos (a média das cinco pessoas mais próximas de nós, como disse Jim Rohn) e como agimos, inclusive no trabalho. E, se no trabalho adotamos uma postura burocrática, isso não desaparece magicamente quando chegamos em casa.
Tudo o que fazemos e vivenciamos deixa uma marca em nós. Ver destruição e hostilidade nas redes sociais, por exemplo, nos afeta mesmo depois de desligarmos os dispositivos. Repetir essas experiências várias vezes começa a nos moldar. Por mais que amemos a primeira metade dos filmes Velozes e Furiosos, se passássemos o dia inteiro assistindo a eles, provavelmente dirigiríamos de forma imprudente. Da mesma forma, se assistíssemos ao noticiário sensacionalista o dia todo, ficaríamos tomados por medo e desconfiança em relação a tudo e a todos — um efeito bem documentado.
Por isso, devemos considerar a importância da beleza. Ela deixa marcas profundamente positivas na nossa psique e ilustra o quão incrível o mundo pode ser, ofuscando os momentos mais sombrios. A beleza é um antídoto contra o desespero e a negatividade. Também nos deixa humildemente impressionados ao perceber como outros seres humanos podem criar coisas que superam até nossa imaginação mais ousada.
Em 2025, devemos priorizar o consumo — de conhecimento, beleza, religiosidade, virtudes, saúde, amizade, família e outros elementos — com foco na nossa saúde mental, física e espiritual. Afinal, somos o que consumimos em todos os aspectos da vida.
Feliz 2025!
*Baseado no texto de Colin Champ
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