Quais são as mudanças cerebrais que vemos com uma dieta cetogênica?


Uma dieta cetogênica pode causar mudanças significativas no cérebro que beneficiam condições como o transtorno bipolar e outras doenças mentais ou neurológicas. Isso acontece porque essa dieta promove o uso de corpos cetônicos como fonte de energia para o cérebro, o que aumenta a eficiência na produção de energia (ATP). Além disso, ela eleva a densidade vascular no cérebro, fornecendo mais oxigênio e nutrientes.

Essas mudanças ajudam a resolver problemas de energia em estruturas cerebrais, o que é crucial, já que a falta de energia pode causar estresse nas células nervosas, levando à hiperexcitabilidade e a desequilíbrios nos neurotransmissores. Ao melhorar a energia cerebral, a dieta cetogênica reduz essa hiperexcitabilidade e contribui para equilibrar os neurotransmissores.

No caso do transtorno bipolar, a dieta cetogênica regula especialmente as monoaminas, como serotonina e norepinefrina, que estão relacionadas aos desequilíbrios no humor. Além disso, ela aumenta os níveis de GABA, um neurotransmissor que reduz a ansiedade, e ajuda a equilibrar o glutamato, outro neurotransmissor, cujo excesso pode ser tóxico para o cérebro e acelerar processos neurodegenerativos.

Esses benefícios fazem com que a dieta cetogênica se destaque como uma intervenção promissora, especialmente na psiquiatria metabólica. Enquanto os medicamentos atuais têm limitações em alcançar esses efeitos combinados, a dieta pode atuar em várias frentes, melhorando a energia cerebral, reduzindo o estresse nas células nervosas e equilibrando os neurotransmissores.

Essa abordagem tem gerado entusiasmo entre especialistas e pessoas que lidam com transtornos mentais, sugerindo que deveria ser mais amplamente adotada e estudada.

Fonte: https://bit.ly/4gDMwVH

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