O Papel dos Hormônios no Controle Metabólico: Além das Calorias e Nutrientes


O corpo humano funciona como uma máquina altamente sofisticada, controlada principalmente por hormônios e enzimas que regulam tudo, desde o metabolismo até a fome. Isso significa que a quantidade de comida ou nutrientes que consumimos, como colesterol ou calorias, não é o único fator que determina o que acontece no nosso corpo. Por exemplo, não é verdade que comer alimentos ricos em colesterol aumenta diretamente o colesterol no sangue, nem que perder peso é apenas uma questão de comer menos calorias. O papel dos hormônios, como a insulina, é o verdadeiro "diretor" que comanda esses processos.

Um bom exemplo é a gliconeogênese, o processo pelo qual o corpo transforma proteínas em glicose. Muitas pessoas acreditam que, quanto mais proteína comem, mais açúcar o corpo vai produzir, mas isso não é verdade. O corpo é inteligente e regula esse processo com base em sinais hormonais, ajustando conforme a necessidade. De maneira parecida, entrar em cetose—um estado em que o corpo usa gordura como principal fonte de energia—não exige que você corte proteínas de forma exagerada. A maioria das pessoas que seguem uma dieta de muito baixo carboidrato atinge a cetose naturalmente, sem precisar se preocupar tanto com o consumo de proteínas.

Outro ponto importante é que a ideia de que comer muita proteína ou calorias sempre leva ao ganho de gordura é simplista. Em dietas de baixo carboidrato, a perda de gordura ocorre principalmente devido ao ajuste hormonal, e não porque as pessoas estão comendo menos. Isso é especialmente relevante para quem tem desequilíbrios hormonais que dificultam o controle da fome e do metabolismo. Nessas situações, pode ser necessário adotar uma dieta mais específica, como uma alimentação rica em gorduras e sem alimentos vegetais ou adoçantes, para ajudar o corpo a recuperar seu equilíbrio.

Por fim, é essencial buscar um profissional atualizado que possa avaliar seu estado de saúde e trabalhar com você na criação de uma estratégia que promova qualidade de vida, respeitando seus objetivos e sua individualidade. Lembre-se, no entanto, que o profissional é responsável por apenas 50% do sucesso; o resto depende do seu comprometimento e esforço!

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