Ácido Linoleico Aumenta a Autofagia das Células Epiteliais Tubulares Renais Causada por Cristais de Monohidrato de Oxalato de Cálcio
O estudo investigou como o ácido linoleico (LA), um ácido graxo comum em óleos vegetais, nozes e sementes, pode influenciar os danos causados por pedras nos rins de oxalato de cálcio (CaOx) nas células tubulares renais. Essas pedras são o tipo mais prevalente e podem causar lesões celulares graves, como aumento de cálcio intracelular (Ca²⁺), estresse oxidativo (ERO) e morte celular.
Principais descobertas
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Efeito do ácido linoleico:
O LA intensificou os danos causados pelas pedras CaOx, incluindo:- Aumento da apoptose (morte celular programada);
- Maior produção de ERO, resultando em estresse oxidativo;
- Elevação dos níveis intracelulares de Ca²⁺, agravando a inflamação;
- Indução de autofagia (processo celular de degradação).
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Mecanismo molecular:
O impacto do LA foi parcialmente regulado pela proteína MFGE8, que desempenha papel na fagocitose de células mortas e modula respostas inflamatórias. A redução de MFGE8 mostrou-se eficaz em atenuar os efeitos nocivos do LA nas células renais. -
Resultados em ratos:
Experimentos com modelos animais confirmaram que dietas ricas em LA pioram os danos renais causados pelas pedras CaOx, refletindo resultados semelhantes aos testes em laboratório com células.
Implicações nutricionais
Embora o LA seja considerado um ácido graxo essencial, sua ingestão excessiva na dieta moderna pode estar ligada a doenças crônicas, como inflamação, obesidade e problemas cardiovasculares. Em indivíduos propensos a pedras nos rins, uma alta ingestão de LA pode aumentar os riscos de lesão renal.
Importância do controle dietético
O estudo destaca a importância de ajustes na dieta para prevenir a formação de pedras nos rins e reduzir a necessidade de intervenções cirúrgicas invasivas. Reduzir o consumo de alimentos ricos em LA, como óleos vegetais processados, pode ser uma estratégia útil para minimizar o impacto em pacientes com tendência a cálculos renais.
Conclusão
O ácido linoleico pode exacerbar os danos renais causados por pedras de oxalato de cálcio, mas esses efeitos podem ser mitigados por intervenções que regulam a proteína MFGE8. Mais pesquisas são necessárias para entender os mecanismos envolvidos, especialmente os metabólitos de LA que contribuem para esses danos.
Fonte: https://bit.ly/49XjcqS
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