A ingestão de proteínas dietéticas interage com fraca força de preensão manual e comprometimento cognitivo


O estudo investiga a relação entre a força de preensão manual e a função cognitiva em idosos não vítimas de AVC, considerando como gênero e consumo de proteína dietética podem influenciar essa associação. Com base em dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), a pesquisa utilizou análises estatísticas para examinar como a força de preensão está relacionada ao desempenho cognitivo.

Os resultados revelaram que uma maior força de preensão está associada a uma melhor função cognitiva. Em homens, a força de preensão foi correlacionada positivamente com a memória e a fluência verbal, enquanto em mulheres, a associação se destacou na função executiva. Além disso, idosos com força de preensão fraca apresentaram maior probabilidade de ter comprometimento cognitivo, especialmente entre mulheres mais velhas, obesas e com baixa ingestão de proteínas. Os participantes com força de preensão fraca eram duas vezes mais propensos a ter dificuldades em avaliações cognitivas complexas.

A pesquisa também identificou que a ingestão alta de proteínas pode atenuar os efeitos negativos da força de preensão fraca sobre a função cognitiva. Essa relação foi mais significativa em testes que avaliam funções executivas. Estudos anteriores já haviam sugerido uma conexão positiva entre força de preensão e função cognitiva, destacando que a força muscular pode influenciar a saúde do cérebro.

Além disso, a pesquisa abordou como a inflamação crônica e o estresse oxidativo podem afetar tanto a força muscular quanto a função cognitiva. As diferenças de gênero foram observadas, com mulheres apresentando maior suscetibilidade ao comprometimento cognitivo quando possuem força de preensão fraca. A ingestão insuficiente de proteínas foi identificada como um fator de risco para a perda de massa muscular e função cognitiva.

Em resumo, o estudo conclui que a força de preensão fraca é um indicador independente de comprometimento cognitivo em idosos, especialmente entre aqueles com características como idade avançada, obesidade e baixo consumo de proteínas. Manter a força muscular e aumentar a ingestão de proteínas pode ser uma estratégia eficaz para preservar a saúde cognitiva na terceira idade.

Fonte: https://bit.ly/4fNKEt0

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