Uma dieta cetogênica alivia a apoptose das células da granulosa ao inibir a ativação da via de sinalização cGAS-STING em camundongos com SOP
Um estudo recente investigou o impacto da hiperandrogenemia nas células da granulosa em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e como uma dieta cetogênica (KD) pode oferecer benefícios. Os pesquisadores descobriram que altos níveis de andrógenos causam danos mitocondriais nas células da granulosa, levando ao vazamento de citocromo C e do DNA mitocondrial (mtDNA) para o citosol. O citocromo C é conhecido por ser um agente chave que inicia a apoptose, enquanto o mtDNA liberado ativa a via cGAS-STING, resultando em uma resposta inflamatória nas células.
A inflamação e a cascata de caspase induzida pelo citocromo C levaram à morte celular nas células da granulosa. Embora o tratamento com KD não tenha reduzido os níveis de andrógenos no sangue de camundongos com SOP induzida por letrozol, melhorou significativamente as características reprodutivas dos animais. Isso sugere que os produtos da KD atuam inibindo as vias de sinalização associadas aos andrógenos, em vez de afetar diretamente os níveis destes hormônios. O principal composto ativo da dieta cetogênica, o BHB, mostrou-se protetor contra os danos mitocondriais causados pela hiperandrogenemia.
Desde 2016, o tratamento com dieta cetogênica para SOP ganhou atenção, sendo que os corpos cetônicos são uma fonte de energia alternativa durante o jejum, além de possuírem propriedades de sinalização que podem modular a inflamação e o estresse oxidativo. Estudos anteriores mostraram que os corpos cetônicos podem melhorar a função mitocondrial, mas os mecanismos de dano mitocondrial em SOP ainda não eram bem compreendidos.
Os pesquisadores também descobriram que a liberação de mtDNA no citosol pode ativar respostas imunes crônicas, um fator relevante na SOP, que é caracterizada por inflamação crônica de baixo grau, principalmente em ovários. A ativação da via cGAS-STING leva à ativação do NF-κB, um fator que inicia a produção de citocinas inflamatórias, que, em excesso, podem ter efeitos citotóxicos.
Os resultados mostraram que a dieta cetogênica melhorou as características reprodutivas e protegia as células da granulosa de danos mitocondriais e apoptose. No entanto, o estudo reconhece limitações, como a falta de dados sobre a segurança a longo prazo da dieta cetogênica e a necessidade de mais pesquisas para entender completamente os mecanismos envolvidos.
Em resumo, este estudo sugere que a dieta cetogênica pode ser uma abordagem terapêutica eficaz para a disfunção ovariana associada à hiperandrogenemia, ao atingir danos mitocondriais e reduzir a inflamação nas células da granulosa.
Fonte: https://bit.ly/3ZrjTVF
A inflamação e a cascata de caspase induzida pelo citocromo C levaram à morte celular nas células da granulosa. Embora o tratamento com KD não tenha reduzido os níveis de andrógenos no sangue de camundongos com SOP induzida por letrozol, melhorou significativamente as características reprodutivas dos animais. Isso sugere que os produtos da KD atuam inibindo as vias de sinalização associadas aos andrógenos, em vez de afetar diretamente os níveis destes hormônios. O principal composto ativo da dieta cetogênica, o BHB, mostrou-se protetor contra os danos mitocondriais causados pela hiperandrogenemia.
Desde 2016, o tratamento com dieta cetogênica para SOP ganhou atenção, sendo que os corpos cetônicos são uma fonte de energia alternativa durante o jejum, além de possuírem propriedades de sinalização que podem modular a inflamação e o estresse oxidativo. Estudos anteriores mostraram que os corpos cetônicos podem melhorar a função mitocondrial, mas os mecanismos de dano mitocondrial em SOP ainda não eram bem compreendidos.
Os pesquisadores também descobriram que a liberação de mtDNA no citosol pode ativar respostas imunes crônicas, um fator relevante na SOP, que é caracterizada por inflamação crônica de baixo grau, principalmente em ovários. A ativação da via cGAS-STING leva à ativação do NF-κB, um fator que inicia a produção de citocinas inflamatórias, que, em excesso, podem ter efeitos citotóxicos.
Os resultados mostraram que a dieta cetogênica melhorou as características reprodutivas e protegia as células da granulosa de danos mitocondriais e apoptose. No entanto, o estudo reconhece limitações, como a falta de dados sobre a segurança a longo prazo da dieta cetogênica e a necessidade de mais pesquisas para entender completamente os mecanismos envolvidos.
Em resumo, este estudo sugere que a dieta cetogênica pode ser uma abordagem terapêutica eficaz para a disfunção ovariana associada à hiperandrogenemia, ao atingir danos mitocondriais e reduzir a inflamação nas células da granulosa.
Fonte: https://bit.ly/3ZrjTVF
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