Jejum como terapia adjuvante para câncer: mecanismo de ação e prática clínica
O estudo analisou o efeito do jejum como terapia complementar para o tratamento do câncer. O jejum, seja através de períodos sem ingestão de calorias ou dietas que imitam o jejum, mostrou potencial para reduzir o crescimento de células tumorais e melhorar a eficácia de tratamentos tradicionais, como quimioterapia e radioterapia.
Os principais mecanismos de ação incluem a alteração do metabolismo das células cancerígenas, que são mais dependentes de glicose do que as células normais. O jejum reduz os níveis de glicose e hormônios de crescimento, o que força as células tumorais a um estado de estresse, enquanto as células saudáveis entram em um modo de proteção. Além disso, o jejum estimula a autofagia, um processo de "limpeza" celular, que ajuda a eliminar componentes danificados e inibe o crescimento tumoral.
Estudos clínicos mostraram que o jejum pode reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia, proteger células saudáveis de danos e melhorar a resposta imunológica contra o câncer. Contudo, são necessárias mais pesquisas para entender completamente os benefícios e limitações do jejum em diferentes tipos de câncer e populações de pacientes.
Em resumo, o jejum pode ser uma estratégia promissora e segura para complementar terapias anticâncer, ajudando a controlar o crescimento tumoral e potencialmente melhorando os resultados do tratamento.
Fonte: https://bit.ly/3UKfsmb
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