Polifenóis como os principais compostos que influenciam o efeito antioxidante do mel — uma revisão

O mel é um dos componentes mais valiosos da dieta humana, sendo considerado um alimento funcional com propriedades benéficas à saúde. Ele possui efeitos bactericidas e bacteriostáticos, é utilizado para tratar feridas e úlceras, alivia o estresse, apoia o tratamento de doenças do sistema digestivo e respiratório, melhora a função renal e auxilia na recuperação de doenças. Esses efeitos positivos estão relacionados à composição química do mel, que contém mais de 300 substâncias de diferentes grupos, incluindo compostos antioxidantes como vitaminas, flavonoides e ácidos fenólicos.

Embora o mel não deva ser considerado um medicamento, ele é consumido com frequência para fins preventivos e terapêuticos, sendo seu uso conhecido e valorizado há séculos. A tarefa de sistematizar o conhecimento químico sobre a composição do mel e como isso afeta o corpo humano é complexa. Nos últimos 20 anos, muitos pesquisadores ao redor do mundo têm estudado o mel, resultando em milhares de publicações sobre o tema.

O artigo destaca as características dos componentes biologicamente ativos mais importantes do mel e seus impactos. Os compostos fenólicos são identificados como os principais componentes bioativos, com um papel protetor importante, especialmente na prevenção e tratamento de doenças modernas associadas ao estresse oxidativo, como doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, inflamações, hipertensão e câncer.

Além disso, o estudo não se baseia apenas na literatura internacional, mas também na pesquisa realizada no país dos autores, que, no caso, é a Polônia, um dos dez países que mais publicam sobre a qualidade e autenticidade do mel.

Fonte: https://bit.ly/3Bn47S3