Escalar o Monte Everest em cetose nutricional depletora de deutério sem oxigênio suplementar


Este estudo explora como a interação entre o corpo e os nutrientes ajuda humanos a enfrentarem desafios extremos, como escalar o Monte Everest sem oxigênio suplementar. O foco é no estado de cetose natural, onde o corpo utiliza gordura como fonte de energia, ao invés de carboidratos. A cetose melhora a eficiência da produção de energia celular ao reciclar oxigênio e água de maneira mais eficiente, especialmente em altitudes elevadas, onde a pressão de oxigênio é muito baixa.

A cetose é vista como uma estratégia benéfica para escaladores, pois reduz a necessidade de oxigênio externo, permitindo que o corpo funcione de forma eficaz em ambientes com pouco oxigênio. Isso ocorre graças à interação entre peroxissomos e mitocôndrias, que geram energia a partir da gordura e reciclam moléculas importantes, como peróxido de hidrogênio e água. O estudo destaca a importância da depleção de deutério, um isótopo do hidrogênio, para melhorar o desempenho metabólico, já que o deutério pode prejudicar a produção de energia em condições extremas.

Além disso, a cetose natural, que envolve a quebra de ácidos graxos, ajuda a proteger as mitocôndrias do estresse oxidativo, contribuindo para a sobrevivência em condições extremas. O estudo também sugere que esses mecanismos de reciclagem de oxigênio e produção de energia poderiam ser usados no tratamento de doenças como diabetes, obesidade e câncer, onde a oxigenação dos tecidos e a produção de ATP (energia) são limitadas.

Por fim, a pesquisa propõe que a cetose oferece uma abordagem eficiente e inovadora para melhorar a saúde e o desempenho físico, tanto em ambientes extremos como em condições clínicas, e sugere mais estudos em câmaras de baixa pressão ou em montanhismo moderado para testar os benefícios da cetose em comparação com a glicose.

Fonte: https://bit.ly/4hfiJDK

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