Efeitos fisiológicos, metabólicos e clínicos da dieta carnívora em um atleta de alto rendimento: relato de caso
Este estudo de caso observou que a adoção da dieta carnívora por um atleta de endurance de 53 anos resultou em benefícios notáveis, especialmente nos aspectos metabólicos, fisiológicos e de desempenho. Após experimentar outras dietas, como Paleo, low carb e cetogênica, o atleta encontrou na dieta carnívora melhorias consideráveis em sua eficiência metabólica, com uma resposta ventilatória aprimorada, redução de inflamações e recuperação muscular acelerada, fatores que contribuíram para seu bom desempenho em provas de longa duração.
Geneticamente, o atleta mostrou predisposições que favoreceram sua adaptação à dieta carnívora, com maior capacidade de metabolizar gorduras e resistência elevada à fadiga. Essas características genéticas permitiram que ele utilizasse a gordura como principal fonte de energia, um aspecto essencial em dietas cetogênicas e carnívoras. Isso também lhe trouxe estabilidade energética e redução nas dores musculares, fatores que aumentaram sua capacidade de sustentar alta performance física ao longo do tempo, sem depender de carboidratos.
Outro resultado positivo foi a adaptação saudável de sua microbiota intestinal. Embora a dieta excluísse fibras vegetais, o perfil intestinal do atleta permaneceu saudável, com predominância de bactérias anti-inflamatórias que contribuíram para a recuperação muscular e modulação do sistema imunológico. Isso contradiz a visão comum de que a falta de fibras prejudicaria a microbiota e sugere que a dieta carnívora pode promover um ambiente intestinal equilibrado, ao menos em indivíduos com predisposições genéticas adequadas.
Além disso, o atleta relatou outros efeitos positivos, como estabilidade nos níveis de energia, melhora na composição corporal e menos episódios de fadiga muscular, o que favoreceu sua rotina de treinos e competições. A dieta carnívora parece ter promovido uma otimização dos recursos energéticos, com aumento da biogênese mitocondrial, permitindo que o atleta sustentasse altos níveis de resistência e recuperação rápida entre competições.
Esses achados sugerem que a dieta carnívora pode ser benéfica para atletas com características genéticas específicas, proporcionando uma vantagem no uso de lipídios como fonte de energia e no controle de processos inflamatórios. No entanto, destaca-se que o sucesso desta dieta é individual e demanda acompanhamento contínuo para avaliar respostas de longo prazo.
Fonte: https://bit.ly/3C5Kqic
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