A prevalência de anemia em meninas adolescentes rurais – Um estudo transversal para compreender os determinantes sociodemográficos e dietéticos no distrito de Dharwad, Índia


O estudo aponta que a anemia é comum entre adolescentes, especialmente na faixa de 13 a 16 anos, sendo encontrada em 47,4% das meninas analisadas. A maioria tinha anemia leve, mas alguns casos moderados e graves também foram detectados. Fatores como baixa escolaridade das mães, situação econômica e hábitos alimentares foram associados a maiores taxas de anemia. Meninas de famílias com menor renda e cujas mães eram analfabetas apresentaram uma prevalência maior da doença.

O estudo mostrou que as adolescentes vegetarianas têm mais chances de desenvolver anemia, enquanto o consumo de carne e ovos está relacionado a uma menor prevalência. Além disso, muitas meninas não consumiam alimentos ricos em ferro, como carne ou vegetais verdes, o que aumenta o risco de deficiência. A falta de diversidade alimentar e de micronutrientes, como ferro, foi um fator importante na alta taxa de anemia.

Outros fatores, como o índice de massa corporal (IMC), também influenciaram: meninas com baixo peso tinham maior probabilidade de ser anêmicas. Sintomas como dor de cabeça frequente e palpitações foram comuns entre as adolescentes com anemia.

O estudo destaca a importância de melhorar a educação sobre alimentação nas áreas rurais, sugerindo ações como a promoção de alimentos ricos em ferro, fortificação de alimentos oferecidos em programas de merenda escolar, e a conscientização das comunidades sobre a importância de uma dieta balanceada para prevenir a anemia.

Fonte: https://bit.ly/3XpZq14

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