Pequenas populações de humanos paleolíticos em Chipre caçaram a megafauna endémica até à extinção


Muitas conclusões sobre o papel dos humanos paleolíticos na extinção de megafauna são baseadas em comparações pouco críticas de cronologias incertas, sem considerar a dinâmica predador-presa ou as necessidades energéticas humanas. Isso limita a compreensão sobre a real influência dos humanos na extinção desses animais. Usando modelos detalhados, os pesquisadores mostraram que populações humanas antigas em Chipre (cerca de 3000–7000 pessoas) poderiam ter caçado hipopótamos e elefantes-anões até a extinção em menos de 1000 anos. A ordem das extinções corresponde aos registros fósseis.

Os humanos paleolíticos provavelmente escolheram caçar hipopótamos antes de elefantes, pois os primeiros ofereciam mais retorno energético. A quantidade de carne disponível de cada animal foi um fator importante no risco de extinção. À medida que a megafauna diminuía, os humanos diversificavam suas fontes de carne, caçando outros animais.

O estudo também sugere que a combinação da caça e mudanças climáticas pode ter agravado o risco de extinção. A análise do clima de Chipre durante esse período mostra variações que poderiam ter contribuído para o colapso das populações animais. Chipre, com sua vegetação rica e diversidade, teria sido um local atraente para os exploradores paleolíticos.

Fonte: https://bit.ly/4dZgF0t

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