Estratégias nutricionais no transtorno de depressão maior: da dieta cetogênica à modulação do eixo microbiota-intestino-cérebro
O documento revisa estratégias nutricionais no tratamento do transtorno depressivo maior (TDM), destacando a importância da dieta no manejo da depressão. Estudos mostram que deficiências nutricionais em ácidos graxos ômega-3, vitamina D, magnésio e zinco podem piorar a depressão. A revisão foca na dieta cetogênica (alta em gordura e baixa em carboidratos), que pode melhorar o metabolismo cerebral e regular neurotransmissores como GABA e glutamato, além de reduzir inflamação e estresse oxidativo. Modulações no eixo intestino-cérebro também são discutidas, sugerindo que equilibrar a microbiota intestinal pode ajudar na regulação do humor e na prevenção de recaídas.
A dieta cetogênica pode fornecer benefícios no tratamento de doenças psiquiátricas, como a depressão, e melhorar a função mitocondrial, reduzindo marcadores inflamatórios. Além disso, a modulação da microbiota intestinal por probióticos, prebióticos e transplantes fecais são apontadas como intervenções promissoras na melhora dos sintomas depressivos, ao influenciar a comunicação entre o intestino e o cérebro.
Essas abordagens nutricionais, embora promissoras, precisam de mais estudos clínicos para validar sua eficácia e viabilidade no tratamento de longo prazo da depressão.
Fonte: https://bit.ly/4cTAftI
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