A associação entre a ingestão e as fontes de proteína na dieta e a taxa de mudanças longitudinais na estrutura cerebral


Este estudo conduzido no Biobanco do Reino Unido observou que um aumento na ingestão de proteínas animais estava associado a uma menor taxa de atrofia do volume do hipocampo, uma região importante do cérebro. Isso significa que pessoas que consumiram mais proteínas animais, especialmente de frutos do mar, apresentaram uma menor redução no tamanho do hipocampo ao longo do tempo. Essa associação foi semelhante entre homens e mulheres e não foi influenciada pelo risco genético de demência.

Por outro lado, o estudo não encontrou uma relação entre a ingestão total de proteínas (animal e vegetal) e as mudanças no cérebro. As proteínas animais, como as dos frutos do mar, são ricas em aminoácidos essenciais, que são importantes para a saúde do cérebro. O estudo sugere que a proporção de proteínas animais na dieta pode ser mais relevante para a saúde do cérebro do que a quantidade total de proteínas ingeridas.

A pesquisa também destaca que a ingestão de proteínas animais pode estar relacionada a um menor risco de distúrbios neuropsiquiátricos, como a depressão, que são associados a uma redução do volume do hipocampo. No entanto, os resultados devem ser interpretados com cautela devido a algumas limitações, como o fato de os dados alimentares serem autorrelatados e a maioria dos participantes serem de origem caucasiana. Mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e orientar políticas de saúde pública voltadas para a promoção da saúde cerebral.

Fonte: https://bit.ly/4dU0MIE

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