O jejum altera certos tecidos do corpo para melhorar a capacidade das células de combater o câncer
O jejum tem sido associado a melhores resultados no tratamento do câncer. Neste estudo, investigaram como o jejum afeta as células NK (Natural Killer), que são importantes para a defesa do corpo contra tumores. Descobriram que o jejum cíclico melhora a capacidade dessas células de combater tanto tumores sólidos quanto metastáticos. Durante o jejum, as células NK se movem dos tecidos periféricos para a medula óssea. Em humanos, o jejum também diminuiu o número de células NK no sangue.
No baço de camundongos em jejum, as células NK mudaram seu metabolismo para usar mais ácidos graxos, o que aumentou a expressão de uma enzima importante para essa função (CPT1A). A ausência dessa enzima prejudicou a sobrevivência e função das células NK. Além disso, a movimentação das células NK para a medula óssea durante o jejum envolveu mediadores específicos (S1PR5 e CXCR4). Na medula óssea, essas células NK foram ativadas por outras células que produzem a interleucina-12 (IL-12), melhorando a produção de um importante mediador imune (IFN-γ).
Esses achados mostram uma ligação entre a restrição alimentar e respostas imunes melhoradas, sugerindo que o jejum pode ser uma estratégia promissora para melhorar a imunoterapia contra o câncer.
Destaques
- O jejum cíclico melhora a imunidade contra tumores através das células NK.
- Esse tipo de jejum altera o metabolismo das células NK no baço.
- A queima de gorduras durante o jejum melhora a capacidade das células NK de combater tumores.
- O jejum cíclico faz com que as células NK se desloquem para a medula óssea, onde são preparadas pela IL-12.
Fonte: https://bit.ly/3xlWHwM
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