Adaptações humanas ao consumo de carne


O padrão comparativo de anatomia e fisiologia indica que os humanos modernos são comedores de carne bem evoluídos, mas não se sabe a escala de tempo necessária para que tais mudanças tenham ocorrido na biologia humana. Algumas evidências de que o consumo de carne tem uma longa história na linhagem humana são fornecidas por comparações de proporções de Sr/Ca e proporções de isótopos de carbono de fósseis de hominídeos (Sillen 1986, 1992, Lee-Thorp 1989, Lee~-Thorp e Van der Merwe 1993). Parece que nestes indicadores os australopitecos robustos e os primeiros Homo diferem dos babuínos e situam-se entre as proporções de herbívoros e carnívoros. Isto pode apontar para uma ingestão significativa de carne como parte de uma dieta onívora já em australopitecos robustos e nos primeiros Homo. Portanto, podemos postular que as adaptações fisiológicas, anatômicas e comportamentais à dependência habitual do consumo de carne ocorreram na linhagem hominídea no estágio australopitecino.

Fonte: https://bit.ly/48IfSh0

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