O jejum intermitente modula favoravelmente as adipocinas e potencialmente atenua a aterosclerose


O tecido adiposo é agora reconhecido como um órgão endócrino que secreta moléculas bioativas chamadas adipocinas. Estas biomoléculas regulam funções fisiológicas essenciais, incluindo sensibilidade à insulina, metabolismo energético, regulação do apetite, função endotelial e imunidade. A secreção desregulada de adipocinas está intimamente associada à obesidade e se traduz em risco aumentado de doenças cardiovasculometabólicas relacionadas à obesidade. Em particular, evidências emergentes sugerem que o desequilíbrio das adipocinas contribui para a patogênese da aterosclerose. Um dos regimes alimentares promissores e benéficos no combate à obesidade e aos distúrbios cardiometabólicos é o jejum intermitente (JI). Na verdade, o JI suprime fortemente a inflamação, medita na perda de peso e atenua muitos aspectos da síndrome cardiometabólica. Neste artigo, revisaram as principais adipocinas e seu papel na aterosclerose, que continua sendo um dos principais contribuintes para a morbimortalidade associada a doenças cardiovasculares. Discutiram ainda como o JI pode ser empregado como uma modalidade de manejo eficaz para a aterosclerose associada à obesidade. Ao explorar uma infinidade de efeitos benéficos do JI, particularmente nos marcadores inflamatórios, os autores apresentam o JI como uma possível intervenção para ajudar a prevenir a aterosclerose.


Fonte: https://bit.ly/3Qxwcv0

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