O apetite proteico como integrador no sistema de obesidade: a hipótese de alavancagem proteica


Apesar do grande volume e da extensa variedade de pesquisas sobre obesidade, há divergências substanciais sobre as causas e estratégias preventivas eficazes. Os autores sugerem que o campo beneficiará de uma maior ênfase em abordagens integrativas que examinam como vários potenciais contribuidores interagem, em vez de considerá-los como explicações concorrentes. Demonstraram a aplicação da geometria nutricional, uma estrutura integrativa multinutriente desenvolvida nas ciências ecológicas, à pesquisa da obesidade. Tais estudos demonstraram que os seres humanos, tal como muitas outras espécies, regulam a ingestão de proteínas mais fortemente do que outros componentes dietéticos e, consequentemente, se a proteína dietética for diluída, há um aumento compensatório na ingestão de alimentos – um processo chamado alavancagem proteica. A hipótese da alavancagem proteica (HAP) propõe que a diluição da proteína nos alimentos modernos por alimentos altamente processados ricos em gordura e carboidratos resultou no aumento da ingestão de energia através da alavancagem proteica. Os autores apresentam evidências para a HAP provenientes de diversas fontes (mecanísticas, experimentais e observacionais) e mostram que esse mecanismo é compatível com muitas outras descobertas e teorias na pesquisa da obesidade.

Fonte: https://bit.ly/3RbtAni

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