Microbiota intestinal: uma ponte entre o jejum intermitente e os tumores
Destaques
- A microbiota intestinal desempenha um papel importante na ocorrência e desenvolvimento de tumores.
- Como método representativo de intervenção dietética, o JI é uma abordagem promissora para a terapia tumoral.
- O JI pode inibir a ocorrência e o desenvolvimento de tumores, afetando a microbiota intestinal.
Abstrato
A microbiota intestinal e os seus metabolitos são essenciais para manter a saúde intestinal, regular as respostas inflamatórias e melhorar a função imunitária do corpo. Um número crescente de estudos mostrou que a microbiota intestinal está intimamente ligada à tumorigênese e aos efeitos da intervenção. O jejum intermitente (JI) é um método de restrição alimentar cíclica que pode melhorar o metabolismo energético, prolongar a vida útil e reduzir a progressão de várias doenças, incluindo tumores. O JI pode afetar o metabolismo energético das células tumorais, inibir o crescimento das células tumorais, melhorar a função das células imunológicas e promover uma resposta imune antitumoral. Curiosamente, pesquisas recentes revelaram ainda que a microbiota intestinal pode ser afetada pelo JI, em particular por alterações na composição microbiana e no metabolismo. Esses achados sugerem a complexidade do JI como uma estratégia promissora de intervenção tumoral, que merece estudos mais aprofundados para melhor compreender e incentivar o desenvolvimento de estratégias clínicas de intervenção tumoral. Nesta revisão, pretenderam delinear as características da microbiota intestinal e seus mecanismos em diferentes tumores. É digno de nota que resumiram o impacto do JI na microbiota intestinal e discutiram sua potencial associação com efeitos supressores de tumor. Finalmente, propuseram algumas questões científicas importantes que precisam ser abordadas e vislumbram perspectivas de investigação relevantes, que podem fornecer uma base teórica e ser úteis para a aplicação do JI e da microbiota intestinal como novas estratégias para intervenções clínicas no futuro.
Fonte: https://bit.ly/3LvTsqB
Nenhum comentário: