A duração e o tempo do sono estão prospectivamente associados à resistência à insulina durante o final da adolescência.
Objetivo: Avaliar se a curta duração do sono ou o horário tardio do sono é um fator de risco para resistência à insulina (RI) no final da adolescência.
Métodos: Adolescentes da Cidade do México inscritos em uma coorte de nascimento longitudinal (ELEMENT) participaram de duas visitas de estudo durante a peri-puberdade que ocorreram com aproximadamente 2 anos de intervalo. A RI foi avaliada com glicose sérica e insulina. Quatro grupos foram definidos usando pontos de corte específicos da puberdade: sem RI durante o período de acompanhamento, transição de normal para RI, transição de RI para normal e RI em ambos os momentos. As avaliações iniciais do sono foram medidas com actigrafia de pulso de 7 dias. Modelos de regressão logística multinomial foram usados para avaliar as associações entre a duração do sono e o tempo com a avaliação do modelo homeostático das categorias de resistência à insulina, ajustando para idade, sexo e estado puberal basal.
Resultados: Adolescentes que estavam ≥ 1 hora abaixo das recomendações de duração do sono para a idade tiveram 2,74 vezes mais chances de desenvolver RI (IC 95%: 1,0-7,4). Da mesma forma, os adolescentes que estavam na última categoria de ponto médio do sono (> 4h33) eram mais propensos do que aqueles com pontos médios mais precoces (1h-3h) a desenvolver RI (odds ratio = 2,63, IC 95%: 1,0-6,7). Mudanças na adiposidade ao longo do acompanhamento não mediaram sono e RI.
Conclusões: A duração insuficiente do sono e o horário tardio do sono foram associados ao desenvolvimento de RI ao longo de um período de 2 anos no final da adolescência.
Importância do estudo
O que já é conhecido?
O sono surgiu como um possível fator de risco para resistência à insulina (RI) entre adolescentes, mas faltam investigações longitudinais que considerem a multidimensionalidade do sono.
O que este estudo acrescenta?
Tanto a curta duração do sono quanto o tempo de sono tardio foram relacionados a maiores chances de desenvolver RI ao longo de um período de 2 anos durante o final da adolescência.
Como esses resultados podem mudar a direção da pesquisa?
Se a intervenção para melhorar o tempo e a duração do sono pode reduzir o risco de RI no final da adolescência merece uma investigação mais aprofundada.
Fonte: https://bit.ly/3mcr1UG
Métodos: Adolescentes da Cidade do México inscritos em uma coorte de nascimento longitudinal (ELEMENT) participaram de duas visitas de estudo durante a peri-puberdade que ocorreram com aproximadamente 2 anos de intervalo. A RI foi avaliada com glicose sérica e insulina. Quatro grupos foram definidos usando pontos de corte específicos da puberdade: sem RI durante o período de acompanhamento, transição de normal para RI, transição de RI para normal e RI em ambos os momentos. As avaliações iniciais do sono foram medidas com actigrafia de pulso de 7 dias. Modelos de regressão logística multinomial foram usados para avaliar as associações entre a duração do sono e o tempo com a avaliação do modelo homeostático das categorias de resistência à insulina, ajustando para idade, sexo e estado puberal basal.
Resultados: Adolescentes que estavam ≥ 1 hora abaixo das recomendações de duração do sono para a idade tiveram 2,74 vezes mais chances de desenvolver RI (IC 95%: 1,0-7,4). Da mesma forma, os adolescentes que estavam na última categoria de ponto médio do sono (> 4h33) eram mais propensos do que aqueles com pontos médios mais precoces (1h-3h) a desenvolver RI (odds ratio = 2,63, IC 95%: 1,0-6,7). Mudanças na adiposidade ao longo do acompanhamento não mediaram sono e RI.
Conclusões: A duração insuficiente do sono e o horário tardio do sono foram associados ao desenvolvimento de RI ao longo de um período de 2 anos no final da adolescência.
Importância do estudo
O que já é conhecido?
O sono surgiu como um possível fator de risco para resistência à insulina (RI) entre adolescentes, mas faltam investigações longitudinais que considerem a multidimensionalidade do sono.
O que este estudo acrescenta?
Tanto a curta duração do sono quanto o tempo de sono tardio foram relacionados a maiores chances de desenvolver RI ao longo de um período de 2 anos durante o final da adolescência.
Como esses resultados podem mudar a direção da pesquisa?
Se a intervenção para melhorar o tempo e a duração do sono pode reduzir o risco de RI no final da adolescência merece uma investigação mais aprofundada.
Fonte: https://bit.ly/3mcr1UG
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