O exercício sustenta a função motora na doença de Parkinson: evidências de 109 ensaios clínicos randomizados em mais de 4.600 pacientes.
O exercício físico tem sido amplamente identificado como uma terapia complementar para a doença de Parkinson (DP). Avaliar as mudanças na função motora durante longos períodos de exercício e comparar a eficácia de vários tipos de exercício permitirá uma melhor compreensão dos efeitos do exercício na DP. No estudo atual, um total de 109 estudos que cobriram 14 tipos de exercício foram incluídos nas análises, registrando 4.631 pacientes com DP. Os resultados da meta-regressão revelaram que o exercício crônico atrasa a progressão dos sintomas motores da DP, a mobilidade e a deterioração do declínio do equilíbrio, enquanto para os grupos de DP sem exercício, a função motora diminui progressivamente. Os resultados das meta-análises de rede sugerem que a dança é o exercício ideal para os sintomas motores gerais da DP. Além disso, a caminhada nórdica é o exercício mais eficiente para o desempenho de mobilidade e equilíbrio. Os resultados das meta-análises de rede também sugerem que o Qigong pode ter benefícios específicos na melhoria da função manual. Os achados do estudo atual fornecem mais evidências de que o exercício crônico preserva a progressão do declínio da função motora na DP e sugere que dança, ioga, treinamento multimodal, caminhada nórdica, treinamento aquático, jogos de exercícios e Qigong são exercícios eficazes para DP.
Fonte: https://bit.ly/3YO9Zdq
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