O consumo de banha rica em ácidos graxos saturados beneficia a recuperação da artrite experimental pela ativação do PPAR-γ.
Este estudo investiga os impactos da ingestão de banha e ácidos graxos relacionados em modelos animais de artrite reumatoide (AR).
Método e resultados: Artrite induzida por colágeno (CIA) e artrite induzida por adjuvante (AIA) são induzidas em ratos SD e camundongos C57 BL/6, respectivamente, alimentados com dieta rica em banha (LRD) por 42 dias com restrição ou não de ingestão. Ratos AIA SD são tratados por ácidos graxos representativos por 30 dias. O peso corporal, o escore de artrite e o perfil metabólico são registrados periodicamente. A distribuição de monócitos, níveis de citocinas/metabólitos, expressão gênica e danos teciduais são investigados por citometria de fluxo, ELISA, colorimetria, PCR e métodos histológicos. Depois de tratados com ácidos graxos in vitro, os monócitos THP-1 e o meio correspondente são coletados para ensaios de ELISA, PCR, imunoblotting e gene repórter. Independentemente das quantidades ingeridas, o LRD diminui as citocinas inflamatórias e inibe a glicólise em todos os roedores reumáticos. Além disso, altera a distribuição de monócitos e promove a expressão de PPAR-γ em camundongos AIA. Evidências gerais mostram que tanto os ácidos graxos saturados (SF) quanto os insaturados (USF) da banha podem atenuar a inflamação ativando o PPAR-γ. O silenciamento do PPAR-γ anula seus efeitos anti-inflamatórios in vitro. Além disso, o SF pode estimular a via TLR4/NF-κB.
Conclusão: O consumo de banha é benéfico para a recuperação ativa da artrite inflamatória. Mesmo o SF pode ativar o PPAR-γ e, consequentemente, atenuar a inflamação.
Fonte: https://bit.ly/3J3wNS0
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