Prevalência e preditores de baixa concentração de iodo no leite materno em mulheres que seguem dietas veganas, vegetarianas e onívoras.


Objetivo: A concentração de iodo no leite materno (BMIC) de mães lactantes veganas e vegetarianas não foi avaliada anteriormente. O objetivo deste estudo foi avaliar o BMIC de veganas, vegetarianas e onívoras e avaliar a ingestão de iodo por lactentes amamentados.

Materiais e Métodos: Foram analisadas amostras de leite materno de veganas (n = 12), vegetarianas (n = 6) e onívoras (n = 12) residentes nos Estados Unidos. O BMIC foi determinado na razão massa-carga (m/z) 127 por espectrometria de massa com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS) usando um Agilent 8800 ICP-MS/MS (Agilent Technologies).

Resultados: Houve uma diferença significativa na média de BMIC entre os participantes que seguem uma dieta baseada em vegetais (vegana e vegetariana, n = 18) em comparação com onívoras [4,42 versus 5,02 Ln (BMIC), respectivamente; p = 0,0405]. Na regressão linear para prever o BMIC, a dieta vegana foi um preditor negativo (β padronizado = −0,409) e o uso de suplementos multi ou pré-natais foi um preditor positivo (β padronizado = 0,319). Houve diferenças na porcentagem de BMIC inadequado por dieta materna (75% vegana, 67% vegetariana, onívora 58%), mas isso não alcançou significância estatística. Em 67% das amostras (20/30) o BMIC foi inferior à ingestão adequada (IA) da Academia Nacional de Medicina, assumindo o consumo de leite infantil de 0,78 L/dia.

Conclusões: A maioria das amostras de veganas e vegetarianas continham um BMIC menor do que IA para bebês de 0 a 6 meses. O aconselhamento de veganas e vegetarianas grávidas deve destacar a importância da suplementação de iodo durante a lactação. As descobertas são baseadas em um pequeno número de amostras, especialmente para vegetarianos e, portanto, precisam ser confirmadas por estudos maiores.

Fonte: https://bit.ly/3BjLUSN

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.