Uma revisão sistemática da ocorrência de toxinas naturais em commodities vegetais usadas para produção de alternativas de carne à base de plantas.
Destaques
- A contaminação de alternativas de carne à base de plantas é pouco estudada ou não é estudada.
- A contaminação por micotoxinas e alcaloides foi encontrada em alternativas de carne à base de plantas.
- Misturas de micotoxinas foram relatadas em alimentos à base de soja.
- Os dados da literatura não fornecem uma imagem completa dos países da UE.
- Os dados desta revisão podem ser usados em futuros estudos de avaliação de risco.
Resumo
A mudança contínua de dietas tradicionais para alternativas de carne à base de plantas é regida pelo caráter amigável relacionado à saúde e ao meio ambiente dos consumidores. No entanto, as alegações dos aspectos benéficos das alternativas à carne ofuscam os possíveis efeitos adversos que as acompanham. A presente revisão sistemática mostra que a contaminação das alternativas de carne à base de plantas mais comuns, soja, grão de bico, ervilha e seitan com micotoxinas é pouco ou nada estudada. Embora sejam tóxicos e tenham sido encontrados em alimentos à base de soja, também faltam dados de contaminação por alcaloides de tropano e β-carbolina em alternativas de carne à base de plantas. Misturas de micotoxinas que podem ter efeitos tóxicos aditivos ou sinérgicos foram encontradas em vários alimentos à base de soja, revelando o alto risco a que os consumidores se expõem. Para entender melhor os riscos que acompanham a mudança para dietas de carne à base de plantas, pesquisas futuras são necessárias sobre dados de contaminação de alternativas de carne à base de plantas com toxinas naturais. Limites máximos para contaminantes encontrados em alternativas de carne à base de plantas precisam ser estabelecidos pela Comissão Europeia para garantir a segurança alimentar dos consumidores.
Fonte: https://bit.ly/3QidZzo
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