Cetose e a dieta ideal de carboidratos: um fator básico em psiquiatria ortomolecular (1975)

A resposta de 73 pacientes ambulatoriais psiquiátricos à manipulação de sua ingestão dietética de carboidratos foi estudada em relação aos sintomas de ansiedade, depressão e dispercepção. Em particular, esses sintomas foram avaliados em três condições: na cetose, no ponto de transição da cetose para não cetose, que foi considerado um "Nível Ótimo de Carboidratos" (NOC), e com uma maior ingestão de carboidratos, acima de 120 g por dia . A cetose foi associada à melhora em 28 por cento; o NOC foi associado à melhora em 68%; e a ingestão de carboidratos acima de 120 g por dia foi associada à melhora em 12%. No geral, 82 por cento dos pacientes relataram melhora quando os resultados combinados de cetose e NOC são considerados. Por outro lado, 60 por cento relataram alguns efeitos adversos, como fadiga, náusea, fraqueza, dor de cabeça, e alguns episódios de palpitações. Estes foram todos transitórios e a maioria melhorou após a administração de sais de potássio.

 A história e bioquímica da dieta cetogênica e seu uso na medicina, particularmente no tratamento da epilepsia e também da obesidade, é discutida. O método de cetose para determinar a ingestão ideal de carboidratos parece ser uma adição valiosa à prática da psiquiatria ortomolecular.

Fonte: https://bit.ly/3LCwP1S