A associação entre sono e síndrome metabólica: uma revisão sistemática e meta-análise.


Objetivo: Pensa-se que a duração do sono desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da síndrome metabólica. No entanto, os resultados foram inconsistentes.

Métodos: Realizaram uma revisão sistemática e meta-nálise de estudos de coorte e buscaram publicações no PubMed, Embase, Cochrane Central Register of Controlled Trials e Clinicaltrials.gov. Os riscos relativos resumidos (RRs) foram estimados usando um modelo aleatório. A análise de sensibilidade foi realizada excluindo sequencialmente cada estudo para testar a robustez das estimativas combinadas.

Conclusão: Incluíram 13 estudos envolvendo 300.202 pacientes nos quais o sono curto e o sono longo aumentaram significativamente o risco de síndrome metabólica 15% (RR = 1,15, IC 95% = 1,09-1,22, p <0,001) e 19% (RR = 1,19, IC de 95% = 1,05-1,35, p <0,001). Além disso, a relação entre a duração do sono e o risco de síndrome metabólica apresentou uma curva em forma de U. O sono curto e longo aumentou o risco de obesidade em 14% (RR = 1,14, IC 95% = 1,07-1,22, p <0,001) e 15% (RR = 1,15, IC 95% = 1,00-1,30, p = 0,04), e pressão arterial elevada 16% (RR = 1,16, IC 95% = 1,02-1,31, p = 0,03) e 13% (RR = 1,13, IC 95% = 1,04-1,24, p = 0,01), respectivamente. O sono curto pode potencialmente aumentar o risco de açúcar elevado no sangue em 12% (RR = 1,12, IC de 95% = 1,00-1,15, P = 0,05).

Implicações: Com base nessas descobertas, o sono é um comportamento que pode ser alterado e é econômico. Clinicamente, os médicos e profissionais de saúde devem ser incentivados a aumentar seus esforços para promover um sono saudável para todas as pessoas.

Fonte: https://bit.ly/3kQCAgQ

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