"Doce morte": Frutose como uma toxina metabólica que atinge o eixo intestino-fígado.
A glicose e a frutose são açúcares simples intimamente relacionados, mas a frutose tem sido mais associada a doenças metabólicas. Até a década de 1960, a principal fonte alimentar de frutose era a fruta, mas, subsequentemente, o xarope de milho com alto teor de frutose (high-fructose corn syrup HFCS) tornou-se um componente dominante da dieta ocidental. O aumento exponencial no consumo de HFCS se correlaciona com o aumento da incidência de obesidade e diabetes mellitus tipo 2, mas a ligação mecanística entre essas doenças metabólicas e a frutose permanece tênue. Embora se pensasse que a frutose dietética era metabolizada exclusivamente no fígado, surgiram evidências de que ela também é metabolizada no intestino delgado e leva à deterioração da barreira epitelial intestinal. Junto com as manifestações clínicas de intolerância hereditária à frutose, esses achados sugerem que, junto com o efeito direto da frutose no metabolismo do fígado, o eixo intestino-fígado desempenha um papel fundamental no metabolismo e na patologia da frutose. Aqui, resumiram estudos recentes sobre a biologia e patologia da frutose e discutiram novas oportunidades para prevenção e tratamento de doenças associadas ao consumo de alto teor de frutose.
Fonte: https://bit.ly/3BtVL6x
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