Fibras e doenças colorretais: separando o fato da ficção.


Embora frutas e vegetais sejam uma parte essencial da dieta de várias pessoas, o papel da fibra na prevenção de doenças colorretais permanece controverso. A principal característica de uma dieta rica em fibras é sua má digestibilidade. Fibras solúveis como pectinas, guar e ispagula produzem soluções viscosas no trato gastrointestinal, retardando a absorção e o trânsito do intestino delgado. A fibra insolúvel, por outro lado, passa praticamente inalterada pelo intestino. Quanto mais fibra for ingerida, mais fezes terão de ser eliminadas. A fermentação nos intestinos resulta no acúmulo de grandes quantidades de gases no cólon. Este artigo revisa a fisiologia da ingestão de fibras e defecação. Ele também analisa o impacto da fibra alimentar em várias doenças colorretais. Um argumento forte não pode ser feito para um efeito protetor da fibra alimentar contra pólipos colorretais ou câncer. Nenhuma das fibras foi considerada útil na constipação crônica e na síndrome do intestino irritável. Também não é útil no tratamento de doenças perianais. A teoria do déficit de fibra — diverticulose também deve ser questionada. Os autores recomendam aos médicos que mantenham a mente aberta em relação às fibras. É preciso estar ciente das verdades e mitos sobre a fibra antes de recomendá-la.

Fonte: http://bit.ly/3qruETj

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