Consumo de sal e infarto do miocárdio: a ingestão limitada de sal é benéfica?
O sódio é um mineral essencial que desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase celular normal, regulação de fluidos e eletrólitos e pressão arterial (PA). Devido à presença de sódio em uma variedade de produtos alimentícios consumidos regularmente, a deficiência de sódio é extremamente improvável. Por outro lado, a ingestão excessiva de sódio na dieta é observada em muitas populações, visto que geralmente é usado na maioria dos produtos alimentícios. As diretrizes existentes recomendam reduzir o consumo de sal para melhorar a saúde cardiovascular; essas recomendações de ingestão de sódio na dieta não são tranquilizadoras, pois os estudos em desenvolvimento mostram evidências de que há um risco maior de doenças cardiovasculares (DCV) com o baixo consumo de sódio. O objetivo deste estudo foi identificar a associação entre o consumo de sal e o infarto do miocárdio (IM).
Métodos: Os dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) entre 2017-2018 foram analisados para examinar a associação entre a ingestão de sódio (uso no preparo de refeições diárias) e história relatada de IM. A regressão logística foi usada para avaliar as diferenças significativas entre os grupos e os odds ratios calculados durante o ajuste de fatores de confusão.
Resultados: Um total de 4626 participantes foram incluídos no estudo, com idade média de 66 ± 11 anos naqueles com história de IM (n = 212). Entre esses participantes, aqueles com consumo de sal "usado ocasionalmente" ou "usado com muita frequência" eram menos propensos a sofrer de infarto do miocárdio do que aqueles que "nunca usaram" sal no preparo das refeições.
Conclusão: Após o ajuste para fatores de confusão, os participantes que usaram sal de forma mais liberal durante o preparo das refeições eram menos propensos a ter IM do que aqueles que minimamente ou nunca usaram sal no preparo das refeições.
Fonte: http://bit.ly/djs-salt-mi
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