Um efeito positivo do consumo de ovos no pigmento macular e na visão saudável: uma revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos.
O aumento da densidade óptica do pigmento macular (macular pigment optical density MPOD) como resultado do aumento da concentração macular de luteína e zeaxantina pode reduzir o risco de degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi determinar a influência que o consumo de ovos, uma fonte rica em luteína e zeaxantina na dieta, influencia a MPOD e a luteína sérica.
Métodos: Nesta revisão sistemática e metanálise, pesquisaram o PubMed, Scopus e ISI Web of Science até julho de 2020, para ensaios clínicos randomizados relevantes. Usando um modelo de efeitos aleatórios, foram obtidas diferenças de médias ponderadas combinadas e SDs para cada resultado. A qualidade dos estudos elegíveis foi avaliada pela ferramenta da Colaboração Cochrane.
Resultados: Metanálise de cinco ensaios (296 participantes) revelou que o consumo de ovos aumentou significativamente a MPOD (WMD: +0,037; IC 95%: 0,004, 0,069; P = 0,027) e luteína sérica (WMD: +0,150 μmol L ^ ‐1; 95 % CI: 0,037, 0,263; P = 0,009). As análises de subgrupos mostraram que o consumo de ovos: a) teve um efeito maior na MPOD em estudos com um desenho paralelo; e b) aumento da luteína sérica em maior extensão em uma população saudável. Não detectamos qualquer heterogeneidade entre os estudos.
Conclusão: O consumo diário de ovos tem efeitos benéficos sobre a densidade óptica do pigmento macular e a luteína sérica está inversamente associada à redução da progressão da degeneração macular relacionada à idade. Para confirmar o resultado deste estudo, mais ensaios clínicos são necessários.
Fonte: https://bit.ly/3cjyiLs
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