Impacto da proteína na dieta no controle glicêmico pós-prandial e nas necessidades de insulina no diabetes tipo 1
A hiperglicemia pós-prandial é um desafio para as pessoas que vivem com diabetes tipo 1. Além do carboidrato, foi demonstrado que a proteína na dieta contribui para excursões glicêmicas pós-prandiais, com recomendações para considerar a proteína no cálculo das doses de insulina nas refeições. O objetivo desta revisão é identificar e sintetizar evidências sobre o impacto glicêmico dos requisitos de proteína e insulina na dieta de indivíduos com diabetes tipo 1.
Métodos
Uma pesquisa sistemática na literatura de bancos de dados biomédicos relevantes foi realizada para identificar a pesquisa sobre o impacto glicêmico da proteína na dieta quando consumida sozinha, e em combinação com outros macronutrientes em indivíduos com diabetes tipo 1.
Resultados
A revisão incluiu 14 estudos publicados de 1992 a 2018 e incluiu estudos que pesquisaram o impacto da proteína isolada (n = 2) e da proteína em uma refeição mista (n = 12). Quando a proteína foi consumida sozinha, um efeito glicêmico não foi observado até ≥ 75 g. Em uma refeição contendo carboidratos, ≥ 12,5 g de proteína afetaram a glicose pós-prandial. A inclusão de gordura em uma refeição rica em proteínas aumentou a resposta glicêmica e aumentou ainda mais os requisitos de insulina. O tempo do efeito glicêmico da proteína na dieta variou de 90 a 240 min. Estudos indicam que a resposta glicêmica pós-prandial e os requisitos de insulina para proteína são diferentes quando a proteína é consumida sozinha ou com carboidratos e / ou gordura.
Conclusões
Esta revisão sistemática fornece evidências de que a proteína da dieta contribui para excursões glicêmicas pós-prandiais e exigências de insulina. Essas ideias têm implicações importantes para a educação de pessoas com diabetes tipo 1 e destacam a necessidade de estratégias mais eficazes de dosagem de insulina para refeições mistas de macronutrientes.
Fonte: http://bit.ly/2VMQl4v
Nenhum comentário: