5 maneiras de não ser vítima da desinformação
Somos bombardeados por informação. Daqui, dali e de lá, recebemos informações a cada instante. O problema é que uma grande quantidade desses dados é falsa ou, pelo menos, deturpada. Somos vítimas da desinformação de forma massiva.
As consequências disso são muito sérias, especialmente no campo da política. Por mais que o assunto não nos interesse, somos constantemente bombardeados com informações falsas sobre os líderes e políticos, principalmente em épocas de eleições ou decisões importantes. E é assim que muitos acabam se tornando simpatizantes ou então escolhendo a indiferença como estratégia.
Afinal, o que podemos fazer para evitarmos ser vítimas da desinformação?
1. Filtre tópicos
É fundamental fazer um exercício de consciência para determinar o que realmente convém saber. Atenção: você pode ter INTERESSE em saber sobre futebol, por exemplo, mas deixe isso de lado por enquanto. A ideia é que você defina o que PRECISA saber, não tanto o que chama a sua atenção.
O que você precisa saber é tudo aquilo que tem a ver diretamente com a sua vida. O que afeta você de maneira direta. Se você não quer ser vítima da desinformação, priorize esses temas. Caso contrário, acabará desperdiçando seu tempo facilmente com informações irrelevantes, embora chamativas.
2. Filtre fontes
Este é um dos mecanismos mais importantes para evitar ser vítima da desinformação. Atualmente, damos muita importância a quem diz as coisas, e pouca ao que é dito. Qualquer um pode dizer bobagens e viralizá-las, ou espalhar falsidades que, por serem massivas, eventualmente são dadas como certas.
Escolha fontes suficientemente reconhecidas e sérias. Não é que você tenha que optar pelos grandes meios de comunicação (que também desinformam), mas pelos sites, pelas publicações e pessoas com uma reputação consolidada. Isso não significa que essas fontes sejam infalíveis, mas são mais responsáveis com o que dizem. É a melhor maneira de evitar ser enganado.
3. Leia livros para não ser vítima da desinformação
Os livros apresentam, quase sempre, informações muito mais refinadas e confiáveis.
Escrever um livro é muito mais difícil do que espalhar um boato nas redes sociais. Exige muito mais trabalho e, além disso, quando é publicado por uma editora de prestígio, envolve uma seleção cuidadosa.
Os livros são uma excelente fonte de informação, especialmente nos tópicos que envolvem muitas opiniões. Naturalmente, os livros de pessoas formadas, com carreiras profissionais consolidadas ou literariamente reconhecidas são melhores. Os livros fornecem mais do que informações, pois ajudam a formar um critério.
4. Exercite sua habilidade crítica
A crítica não consiste em analisar o negativo que algo ou alguém tenha. Isso se refere mais à capacidade de avaliar, neste caso, as informações. Para desenvolver essa capacidade, não há nada mais razoável que treiná-la e exercitá-la. A melhor maneira de começar a fazer isso é não engolindo tudo o que dizem.
Pense, por exemplo, se quem emite uma informação pode ter algum interesse em fazer com que você veja o mundo de uma determinada maneira. Avalie o quanto querem te impressionar. Eles recorrem à sua razão ou apostam em te causar impacto? Dão argumentos sérios ou apenas usam evidências fracas e isoladas? O ceticismo ajuda a desenvolver a capacidade crítica.
5. Cultive a sua consciência
Muitos problemas na vida derivam da falta de consciência, mas também há uma certa tendência de não querer saber. Deixamos de nos perguntar sobre o porquê de nossas palavras e ações e as dos outros. Queremos, muitas vezes, viver distraídos, pensar ou fazer apenas o temporário, o que não envolve qualquer reflexão.
Isso é tão prejudicial quanto o seu oposto. Não podemos viver preocupados com tudo tomando consciência até mesmo da menor ação ou palavra. Portanto, o ideal é encontrar um equilíbrio. Cultivar nossa consciência em face do que realmente importa e subtrair a transcendência daquilo que não importa.
Se nos tornarmos vítimas da desinformação, perderemos tanto nossa liberdade quanto a possibilidade de ter uma consciência lúcida e autodeterminada. Portanto, devemos cuidar do que entra em nossa mente. Filtrar, decantar, ponderar. Assim, poderemos estar mais despertos e livres para decidir.
Fonte: http://bit.ly/2Iawsy5
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