Um dos primeiros registros da cetoadaptação (gordura como energia)
Um desses grupos de busca era liderado pelo tenente Frederick Schwatka, graduado em West Point e médico do exército. A equipe de Schwatka partiu para o norte em 1878, não com a esperança de encontrar qualquer membro da festa de Franklin vivo, mas com a intenção de descobrir o que aconteceu com eles.
Schwatka e sua equipe ficaram no extremo norte por 2 anos vivendo com os Inuit. Durante esse tempo, Schwatka vivia com comida de "homem branco" enquanto durava seu estoque e quando conseguia reabastecê-lo, mas quando isso acabou, ele e sua equipe viveram como os Inuits, comendo renas, focas e ursos.
Durante a expedição de Schwatka, ele manteve um diário que foi publicado em um livro intitulado "The Long Arctic Search", nele Schwatka registra a labuta diária apenas para permanecer vivo no clima hostil.
Ele também comenta a abundância de caça e a facilidade com que os inuits se abasteciam com carne fresca. Ele notou um período de adaptação exigido quando ele e sua equipe mudaram de sua dieta convencional para uma dieta carnívora:
"Quando lançado inteiramente sobre uma dieta de carne de rena, parece inadequado nutrir apropriadamente o organismo e há uma aparente fraqueza e incapacidade de realizar viagens cansativas e extenuantes. Mas isso logo desaparece no curso de 2 ou 3 semanas. A princípio, o homem branco leva a nova dieta de maneira muito homeopática, especialmente se for crua. No entanto, a carne de foca, que é muito mais desagradável com o seu odor à peixe, e a carne de urso com o seu sabor forte, parecem não ter nenhum efeito temporário debilitante."
Fonte: https://bit.ly/3KWyKzn
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