Poderíamos concordar em demonizar os alimentos processados, não a gordura saturada?
Todos alimentos de origem animal, com exceção dos laticínios, têm mais insaturada do que gordura saturada. Carne, peixe, ovos e até banha têm mais insaturada do que saturada. Um bife tem 71% de água, 21% de proteína, 5% de gordura insaturada e 2% de saturada. Grama por grama, o azeite tem 7 vezes a gordura saturada do bife.
Cada alimento que contém gordura contém todas as 3 gorduras: saturadas; monoinsaturadas e poliinsaturadas. Portanto, cada alimento que contém gordura, também contém ácidos graxos essenciais.
Se a mensagem de saúde pública fosse revisada para aconselhar os cidadãos a consumirem alimentos naturais e não processados, a ingestão de gordura saturada cairia, embora o benefício à saúde provavelmente fosse a redução concomitante de sacarose, gorduras trans, carboidratos refinados e outros ingredientes processados prejudiciais à saúde.
Os seres humanos evoluíram para comer alimentos disponíveis na natureza. Não parece lógico aconselhar as pessoas a evitarem carne, laticínios, ovos e nozes, por causa da gordura saturada, quando os alimentos processados (biscoitos, bolos, pizzas, sobremesas e refeições prontas) estão mais sensatamente relacionados às doenças modernas.
Parece simples e óbvio sugerir que as populações devam voltar a comer comida de verdade, que sempre foi consumida antes que a obesidade e a diabetes atingissem proporções epidêmicas; no entanto, atualmente, isso é considerado heresia por consultores de saúde pública.
O esclarecimento da distinção entre alimentos processados e gordura saturada poderia fornecer o entendimento de que os primeiros não são saudáveis, enquanto que a gordura saturada faz parte da maioria dos alimentos naturais. Dado que cada alimento que contém gordura, possui todos os 3 tipos, a noção de que a gordura saturada é prejudicial e a gordura insaturada é saudável é ilógica, devido a sua coexistência em alimentos necessários para a sobrevivência humana.
Fonte: https://bit.ly/2yKB621
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